QUANDO MENOS É MAIS
QUANDO MENOS É MAIS
Há inúmeras experiências que indicam o quanto o menos pode ser bem mais. O enfoque do papo de hoje é quando menos mágoa é mais amor. Ou, invertendo a ordem, quando mais amor é menos mágoa. Ao passo que um nutre a vida, impulsiona o movimento, gera alegria, flui com a harmonia, serena e promove paz, a outra nutre também… a escuridão, a tristeza, a estagnação, o rancor, a desilusão e por aí vai.
Não adianta responsabilizar atos alheios pelos sentimentos próprios. Sem dúvida, toda ação provinda de fora provoca um efeito dentro de cada um de nós e vice-versa. Muitas vezes nos chocamos com a maneira como somos afetados, e aí está a beleza do viver! Descobrir cantos obscuros da mente e do coração, espaços onde habitam criaturas-pensamento e criaturas-sentimento sob o domínio do medo e terror pelo que é feio, quando são na verdade nossas próprias criações e, por isso, suscetíveis ao nosso comando. Então, ao invés de esconjurar quem nos induz a este caminho sem volta que é conhecer a si mesmo, por mais doloroso que seja, uma opção mais saudável e integrativa é o exercício da gratidão pela oportunidade de usufruir o único poder do qual dispomos: o controle sobre como queremos ser através das nossas escolhas.
Ver o bonito na miséria humana parece até pecado, mas levando em conta o significado do verbete em hebraico, errar o alvo, basta avaliar do que se trata o desvio. O destaque aqui não é à miséria propriamente dita, mas à riqueza de possibilidades infinitas de transformação a partir do que ela se propõe a nos ensinar.
Basta colocar na balança… e ver o todo!
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