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Fazendo da nova, a velha política

Fevereiro inicia com o Brasil assistindo ao rompimento de uma promessa de campanha do atual presidente Jair Bolsonaro…

                                                                                    

Fevereiro inicia com o Brasil assistindo ao rompimento de uma promessa de campanha do atual presidente Jair Bolsonaro, e mais uma vez o Brasil será dirigido pelo Centrão, essa aglomeração de partidos pequenos e grandes, formando um grupo compacto que detém a maioria dos votos na Câmara e, por esta razão, decide quais as pautas serão aprovadas e quais serão reprovadas. Tal situação abre brechas para coação política e corrupção, entre outras situações nada agradáveis, mas bem conhecidas do povo brasileiro. O presidente se rendeu ao Centrão! Bolsonaro, por não ter agido de forma adequada em relação à pandemia, entregou o Brasil à pior ala da política, já conhecida dos governos anteriores, não é mesmo?

O novo presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, é investigado na Lava jato e Bolsonaro tem ciência da situação, e ainda assim, o apoiou.

Nesta mesma semana, o presidente do STF, Ministro Luiz Fux, sinalizou que o Brasil precisa prestigiar a ciência, valorizar a vacinação, para que o país volte ao normal. Entre outras questões, a vacinação está engasgada em nossas gargantas, há meses!

Ultrapassamos mais de 200 mil mortos por Covid, graças a contribuição de um ministro chamado Eduardo Pazuello, que no dia 04/02/21 esteve na Polícia Federal, com o objetivo de prestar esclarecimentos sobre o colapso na saúde pública do Amazonas e a falta de agilidade na resolução da questão dos oxigênios. Situações que levaram Pazuello a uma investigação.

Bolsonaro não percebe que suas atitudes o levam a uma queda de popularidade, sinalizando e acirrando um impeachment, um oásis para o Centrão. E foi com toda essa turbulência, somado a um ingrediente explosivo denominado João Doria que iniciamos o mês de fevereiro. Dória com sua postura, pela valorização da ciência e da vacina ganha espaço e popularidade nacional. Ele conseguiu reverter a situação da pandemia, comprovando para muitas pessoas, que olhavam a questão da vacina como uma bobagem, sua importância. A tão esperada campanha de vacinação teve início em 17 de janeiro graças ao empenho de João Doria. Hoje, a vacina que antes era questão de risada e desconfiança ganha o Brasil e começa a dar retornos positivos de redução de casos da Covid19.

Voltando a nossa nova, velha e conhecida política corrupta, podemos compreender que mais uma vez, a corrupção retorna e agora pelas mãos de Bolsonaro.

Já no comando do Senado, o então eleito presidente, Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) tenta propagar um discurso mais ameno de união. Arthur Lira, sempre que lhe é oportuno verbaliza um discurso pela ciência e pelo uso de máscaras, porém um discurso ambíguo, já que na comemoração da sua vitória, o que não faltou foi aglomeração de seus convidados sem máscara, com direito a dança e diversão, como se não houvesse pandemia. É assim que se comporta o Centrão, na frente das câmeras um discurso, fora ao alcance das mídias, outra postura, onde podemos ver os verdadeiros rostos de lobos que são! Enfim, com essas pessoas que Bolsonaro se aliou, colocando-se nas mãos deles.

Para os bolsonaristas basta agora acordar desse devaneio e perceber que em breve teremos eleição. Aceitar que Bolsonaro não é capaz liderar um país como o Brasil. Um candidato cheio de radicalismos e extremismos, além da falta de postura, ele não faz parte de uma política que poderia nos levar a uma evolução justa. Com sua ideologia de idiotas, pregando a terraplanagem desses indivíduos da extrema direita, que só leva ao retrocesso. Precisaríamos de políticos que se atualizassem em meio às mudanças do novo tempo e ver que esse país é um país de paz, sem espaço aos extremismos.

Depois da entrega do Senado Federal e da Câmara Federal para o Centrão, começaram as disputas por comissões e cargos, e desta forma que vemos aberrações como Flordelis, nomeada titular da comissão da mulher. Qual a lógica em nomear uma pastora, portadora de uma tornozeleira eletrônica e acusada de assassinato do próprio marido? E Bia Kicis, deputada Federal aliada de Bolsonaro, investigada pelo STF por atos antidemocráticos? E para ajudar a compor este balaio de gatos temos outro nome, mais nefasto que os demais, prestes a voltar aos holofotes: Fernando Collor de Mello, cotado para Ministério das Relações Exteriores.

Tudo isso mais parece um circo de horrores que Bolsonaro está criando à sua volta. Para quem prometeu realizar uma nova política, Bolsonaro está fazendo é um grande e tenebroso retorno à velha política. O que será de nossa pátria amada???                   

Sobre Josué Bittencourt (1124 artigos)
Josué Bittencourt, carioca, pós- graduado pela faculdade Cândido Mendes. Atua no mercado com sua empresa Arte Foto Design é proprietário do site de conteúdo Linkezine. Registro Profissional: MTb : 0041561/RJ

2 comentários em Fazendo da nova, a velha política

  1. SILMAR BARROZO // 06/02/2021 às 3:44 pm // Responder

    Verdade Josué….. ” retorno da velha política “…. vergonhoso!!!

  2. Josué Júnior // 08/02/2021 às 7:05 pm // Responder

    Você tem toda razão Silmar .

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