Futsal brasileiro
Vivendo em um novo momento, o Futsal brasileiro não é mais como nos tempos de Manoel Tobias e Falcão. Ainda vemos em quadra dribles e muitas jogadas com flexibilidade por partes dos jogadores, mas como todo show business, é preciso ter algumas atrações para que o público lote as arenas de Futsal. No jogo do dia 15/06/2023, entre Minas Tênis Clube e Assoeva no horário de 20h, o público pagante foi de 370 pessoas. Pode-se dizer que era um excelente público, já que os não pagantes eram os sócios e escolas convidadas, e com essa mistura a conta fecha em mais de 600 espectadores incluindo crianças. O jornalista Josué Bittencourt do Linkezine teve a oportunidade de bater um papo com Luiz Henrique Taveira, supervisor do Futsal Minas e vice presidente da Liga de Futsal. Nesse bate papo agradável e direto, Taveira enumera alguns assuntos pertinentes para o crescimento do Futsal, sendo um deles qual o motivo de não termos um novo ícone para encher arenas, como era na época do Manoel Tobias e Falcão.
Taveira responde:
Taveira deixa pistas e informa dois nomes que a mídia deveria acompanhar com lupa: Leandro Lino e Ferrão, jogadores que se destacam no olhar dele. A outra pista que fica evidente é como a CBF trata o Futsal. Nesse assunto veremos com mais detalhe nessa matéria, e iremos ver a falta que faz uma CBF mais atuante dentro do Futsal. Antes de falar de CBF é preciso contar um pouco como se forma um atleta de futsal, e Taveira manda a realidade do Minas Tênis Clube.
Taveira responde:
Taveira deixa claro que existe o investimento, e ele não é barato. Pela lei geral do esporte, Lei 14597 e a lei Pelé, o clube e o atleta ficam protegidos com eventuais situações que possam ocorrer. No caso do Minas Tênis Clube o sócio com seis anos começa a frequentar as escolinhas, e aos doze já pode se desenvolver como atleta. Até ai a modalidade do Futsal está muito azeitada, pois existe o clube formador de portas abertas para desenvolver o atleta, como também existe a criança e o jovem querendo se desenvolver. Então qual é o problema? A CBF! Essa confederação milionária deveria abraçar mais o Futsal brasileiro. Em outros países do mundo o Futsal anda junto com as confederações, já aqui no Brasil não. Qual o motivo? Política! Taveira nesse vídeo comenta um pouco como a política atrapalha o Futsal.
Taveira:
O nosso Futsal caminha de forma organizada, mas precisa de ajuda imediata, pois os ídolos que existiam, hoje não habitam mais arenas de futebol profissional. Existe sim, uma renovação ainda em evolução, com os atletas Leandro Lino e Ferrão, mas a grande mídia precisa ajudar. Do outro lado temos uma CBF que só pensa no próprio umbigo, deixando de lado toda uma estrutura já feita, já azeitada, mas precisando de cobertura e suporte. A Liga de Futsal nacional tem todos os ingredientes necessários para ser um produto de grande sucesso, levando público para as arenas e capitando novos talentos. Enquanto a CBF fica pensando, o tempo passa, os clubes como o Minas Tênis mais os profissionais como Taveira, ficam rezando por um Futsal melhor.
Deixe uma resposta