Martin Scorsese mais uma vez traz para as telonas um filme que fala da Máfia no final do século 20. Ele conseguiu unir Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci, lembrando que Pesci estava aposentado e Scorsese conseguiu trazê-lo de volta. De Niro é Frank Sheeran, um veterano da segunda guerra mundial, que no seu retorno da guerra consegue um emprego de caminhoneiro, quando acontece um roubo de carne do seu caminhão, Frank não entrega ninguém. Assim sua atitude chama a atenção de Russell Bufalino (Joe Pesci), que faz de Frank o assassino número um da máfia. A trama de Scorsese se baseia no desaparecimento do lendário líder sindical Jimmy Hoffa, vivido por Al Pacino. Por causa do desaparecimento do Hoffa, Frank assume seu lugar abrindo caminho para a trama.

Scorsese repete seu bom desempenho desde Bons Companheiros, usando os efeitos especiais, brinca com a passagem de tempo fazendo Frank Sheeran (Robert De Niro) ficar velho, depois jovem em um piscar de olhos. Com os efeitos especiais Scorsese também tira da cartola a excelente participação de Joe Pesci, um mafioso da Pensilvânia que recruta Sheeran. A trama é bem costurada com humor e violência. É um filme longo com 3h30min. de duração, com um enredo que precisa da compreensão de quem assiste por contar os bastidores da máfia. Tem alguns detalhes que estão no filme que demanda da atenção, como o desaparecimento do Líder sindical que o Al Pacino faz com maestria. O Irlandês está sendo indicado como o filme do ano, batendo o Coringa e Bacurau, por isso, deve ser indicado ao Oscar em algumas categorias. Não vou duvidar se levar o prêmio de melhor filme, e de Joe Pesci ser indicado ou ganhar prêmio de ator coadjuvante. Com tanta referência bacana agora é correr para o cinema e conferir!