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À tarde, vamos falar dessa espiral?

Pra entender a sua sensatez

Eu me tornei um pouco fugaz

A isso chamam loucura, mas é só o engodo da vez

 

Reuni caos e alguns falsos poemas

Mesmo assim não consegui responder:

Bons versos destroem ou nutrem nossos dilemas?

 

Acho melhor ignorar as redundâncias

Essas que corroem o viço da coerência

Deixando poesias sem rimas e até sem fragrâncias.

 

À tarde, vamos falar dessa espiral?

Do teor de sal das nossas relações?

Esquece… essa busca por razão anda muito banal

 

Acabamos num mar de paranoias

Tentando amar por entre brechas

Parecia até ciúme a velha carência jogando boias…

 

Ah, encontrei umas frestas hoje cedo

Vi outras tantas aninhadas no escuro

Por falar em fendas, me lembrei daquele seu medo

 

Aquele que foi catapultado

Ele voltou, não sei se te disse

Mas voltou estranho, triste, andando meio de lado

1 comentário em À tarde, vamos falar dessa espiral?

  1. Escritor maravilhoso. Excelente texto, como sempre de altíssima qualidade.

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