É O PROGRESSO!
É O PROGRESSO!
Olá! É com muito prazer e entusiasmo que adentro ao blog do Versão Masculina para colocar o “Papo em Dia”. Sinto-me desafiada, visto que estou mais habituada a mergulhar no universo feminino. Mas as palavras do Antonio (agora titular da nova coluna “Prosa em Cena”) no papo sobre o que é ser homem nos dias de hoje (https://blog.versaomasculina.com.br/2016/03/04/o-que-e-ser-homem-nos-dias-de-hoje-2/) me inspiraram, afinal, ser humano é o que vale. Como diz a canção “Feminino e masculino”, “se Deus é menina e menino, sou masculino e feminino”. Apresento-me como uma amante de tudo o que se refere a este “infinito particular” que é o ser humano e toda a sua complexidade em ser simplesmente como é, incluindo com uma certa curiosidade, o universo masculino.
Felizmente, cada dia mais nos deparamos, homens e mulheres, com grande diversidade no modo de pensar, de sentir e de agir. É notório que as redes sociais na internet suscitaram a expressão dessa variedade comportamental ao coletivo com muito mais rapidez do que vinte anos atrás. Não que essa variedade já não existisse, mas com a conexão quase em tempo real através do mundo virtual, essas diferenças são alcançadas com mais facilidade e isso muda totalmente nossa percepção sobre nós mesmos e, consequentemente, nossa forma de estar no mundo.
Como diria meu avô Isaac, é o progresso!
Certamente, mas como toda força que empurra para a frente também puxa para trás, percebe-se que a intolerância se evidencia também no mundo concreto depois desse boom de declarações virtuais de opiniões.
Descobrimos que podemos abrir o verbo, como diz a expressão, e isso é maravilhoso! Demos um basta ao “cale-se” ou pelo menos estamos tentando, quase que numa catarse coletiva. É um processo que demanda paciência, pois todo aprendizado requer seu tempo de assimilação e acomodação, como diria o cientista suíço Jean Piaget. Assim como depois da tempestade vem a calmaria, a tendência num futuro indeterminado é equilibrarmos esse impulso conforme desenvolvemos o filtro do que colocamos para fora, aprendendo primeiro a ouvir o que vem de dentro. Enquanto isso, exercitemos a tolerância.
Deixe um comentário