As olimpíadas recém-terminadas deixaram um ar nostálgico em brasileiros, cariocas e estrangeiros. Além da saudade do evento, a sensação de ter o mundo girando em torno do nosso umbigo por duas semanas elevou a um nível jamais visto a nossa autoestima, com elogios aos costumes, receptividade e capacidade de organização. Mas, por trás disso tudo, fatores tecnológicos influenciaram como nunca a forma como os jogos foram vistos.

Foram as olimpíadas da tecnologia, não só as empregadas nas transmissões de TV, com as quais nos acostumamos nos últimos anos, mas também as usadas nos esportes. Como não lembrar da musiquinha do Dart Vader durante os desafios pedidos pelos atletas do vôlei, quando eles contestavam alguma marcação dos juízes? Além de tantas inovações, destaco as disponibilizadas para o público em geral, que queria acompanhar as transmissões esportivas de onde quer que estivesse.

Foto : Divulgação

A internet, através das redes sociais e aplicativos para smartphones, influenciaram a forma como assistimos e interagimos com os jogos. Além de poder assistir ao esporte desejado dentre as 28 modalidades, nas mais diversas categorias, o público pautou a imprensa e se tornou destaque, quase tanto quanto os atletas. Memes foram criados a todo instante, polêmicas foram debatidas e até o nosso discutível hábito de vaiar foi analisado a fundo, assim como nossos costumes.

Inovações nas transmissões, com uso do 4k; chips que analisam o desempenho dos atletas, calçados e roupas inteligentes, câmeras viajando por cabos… Tudo isso e muito mais, faz parte do dia a dia dos eventos esportivos e mal nos damos conta de que num passado não tão distante, apenas os olhos humanos eram responsáveis por analisar e julgar os atletas. A tecnologia tornou tudo mais fácil e acessível, ajudando não só os esportistas, como também os fãs, que são cada vez mais numerosos e entendedores de qualquer assunto, assistindo e opinando a partir do acesso que tem na palma da mão.