Os caminhos da vida!
“Ei, por que estou fazendo isso?” ou “Qual é o sentido disso para a minha vida?” Não posso responder por você, mas esses dois questionamentos estão sempre presentes em meu pensamento. A resposta, que nem sempre é agradável, porém,quando verdadeira, faz com que eu pare e reflita sobre qual caminho estou trilhando. E mais, será que vai desembocar no ponto desejado? Em alguns casos, a resposta é não e, aí, o conflito se instaura.
Mesmo com a resposta negativa, não há como jogar tudo para o alto. É preciso ganhar a vida, continuar caminhando e, quando possível, fazer correções no percurso para não se distanciar do destino a ponto de se perder totalmente. Muitos, no entanto, deixaram-se levar pelas marés da vida e, hoje, estão bem longe de qualquer vestígio de terra firme, à deriva. Como jangadas a ermo, as pessoas vagueiam pelas águas e se deixam levar. Geralmente, elas se apoiam no discurso conformista do “era para ser assim”.
Não, não era!
Guiar os rumos do próprio destino, contudo, não é uma tarefa fácil. Requer dedicação e disciplina. É preciso ter persistência para ouvir muitos “nãos” e caras feias no caminho. Justamente por todas as dificuldades que surgem no percurso é que muitos abandonam seus sonhos. Aceitar o “era para ser assim” é muito mais cômodo do que partir para a luta. O conflito de ganhar a vida fazendo o que não se gosta é mais ameno do que as dúvidas e as incertezas de se lutar por aquilo que se quer.
É preciso desapego para recomeçar uma nova jornada. Quando o caminho percorrido não nos leva para o ponto que desejamos, é preciso buscar uma trilha alternativa. Invariavelmente, uma encruzilhada irá aparecer no caminho. Uma decisão terá de ser tomada. O mais importante de tudo, é que neste trevo existencial a estrada que você percorreu até agora cruzará com aquela que você sempre sonhou. Você pode atravessar a encruzilhada e seguir no caminho conhecido e seguro ou aderir à nova estrada e chegar ao destino planejado. E aí, qual destino você vai abraçar?
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