Todo começo de estação buscamos seguir as tendências que nos são apresentadas, são tantas semanas de moda e estilo que ditam cores, formas e até mesmo sabores a nos inebriar por pelo menos 120 dias, prazo que dá início a novas vontades e escolhas. A escolha desse ano, segundo a Pantone, é mirar os olhos para um tom que parece criar sua hegemonia ,inclusive, no mundo do futebol: o verde.

 

Após conquistar o título em 1994, e manter-se por um longo período no ostracismo futebolístico, vinte e dois anos de jejum, rebaixamentos, crises, o Palmeiras se liberta de rótulos e combina pontos importantes para desenvolver um futebol nada gélido, totalmente visceral. E enfim, os torcedores palmeirenses puderam entoar hinos e cânticos de campeão. Outro fator verde marcante no futebol foi o desastre aéreo com o time da Chapecoense.

Quem não se comoveu e não torceu para que o verde dominasse todo o mundo? Esses times mostram que de lágrimas, suor e trabalho refazem-se times e possibilidades de conquistar vitórias. Espantada as adversidades os times mostram que reestruturação deve começar em reconhecer que nem só de passado e nomes se faz um time que precisa traçar suas perspectivas para pensar em enfrentar times que já aprenderam o que lhes faltava. E o que isso tem a ver com a cor da moda? Ela aponta para o Greenery, como cor oficial do ano, que é o resultado da mistura do verde musgo com amarelo intenso.

 

E a cor com todo seu simbolismo e significado, apresenta a esperança, nossa ligação com a natureza, ao regenerar, revitalizar, renovar. É o olhar para frente, como nos ensinou o Palmeiras e a Chapecoense.