Um novo começo para o refugiado
Por : Flávia Arpini
Informativo
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O Projeto “Um novo começo para o refugiado” pretende agir em nome da humanidade contribuindo para o apoio na reconstrução da vida dos refugiados que chegam ao Brasil deixando para trás casa, trabalho, cultura, amigos, familiares e sua autoestima.
Segundo dados do site da Caritas Brasileira, o número de pessoas que buscam refúgio no Brasil tem aumento a cada dia. De acordo com o Comitê Nacional de Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça, atualmente o país conta com 5.208 refugiados(as) de 80 nacionalidades. O número de pedidos de refúgio aumentou mais de 800% nos últimos anos, de 566 em 2010, saltou para 5.256 em 2013. O número de pedidos aceitos também aumentou: de 126, em 2010, para 649, em 2013.
Com os dados aumentando no Brasil e no mundo, o projeto pretende trabalhar com grupos de refugiados ajudando-os na busca de um emprego, fazendo-os despertar e reconhecer habilidades e talentos pessoais que possam abrir caminhos para novas possibilidades de Emprego, Trabalho, Carreira e Geração de Renda.
A primeira vertente dará orientações gerais com informações e dados sobre currículo (quais dados devem ser apresentados, para onde encaminhar o currículo; como se preenche currículos online), como se apresentar para uma entrevista de emprego, e traçar um Plano de Ação para a busca de novas oportunidades.

Foto : Divulgação
A segunda vertente será o apoio na elaboração de um plano de ação para criar alternativas sustentáveis de trabalho e inclusão produtiva contribuindo para a promoção da geração de renda.
Durante os encontros com o grupo de refugiados serão propostas intervenções dinâmicas, com trabalhos em grupo, exercícios de autodiagnostico e simulações para colocar em prática cada assunto abordado, possibilitando o aprendizado individualizado e coletivo, e proporcionando a construção de rede de apoio para o desenvolvimento de alternativas sustentáveis de trabalho.
A metodologia aplicada é fundamentada na metodologia do Programa Germinar que tem como princípios trabalhar a ampliação da consciência e o desenvolvimento do ser humano para estimular o indivíduo e sedimentar o caminho para mudanças sociais relevantes.
O trabalho com refugiados começou com uma ação voluntária pessoal da Flávia Arpini no final de 2016 com a ideia de realizar um antigo desejo de unir o conhecimento de 20 anos adquirido na Gestão de Recursos Humanos de empresas no Brasil e no Exterior atuando com o Desenvolvimento de Pessoas – Emprego, Trabalho e Carreira; o trabalho de Coach realizado após formação no Sistema Isor; o conhecimento sobre facilitação adquirido através do Programa Germinar, aos refugiados e a geração de Renda.
A ação voluntária fez perceber o potencial do grupo de refugiados que possuem muitas vezes experiência anterior relevante, qualificações valiosas, formação universitária, conhecimento de idiomas e a possibilidade de trabalhar normalmente e legalmente no Brasil.
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