Bohemian Rhapsody
Quem viveu na década de 80 em sua adolescência vai sair com lágrimas nos olhos, ao ver o filme sobre a vida do vocalista do Queen. No cinema vi, pelo menos, 9 pessoas da minha idade que viveram a adolescência nessa década. Embora o filme seja alegre, com um roteiro justo, com algumas falhas de data, como a do primeiro Rock in Rio, onde o Queen esteve presente; e quando aqui esteve no festival, estava de bigode e no filme aparece sem. Mas são pequenos detalhes que não compromete o filme, mas tá lá para ser comentado depois.
O filme consegue ir a fundo na vida de Freddy Mercury, mostrando sua determinação que sempre foi presente em sua vida. Seu primeiro desafio foi o enfrentamento com o seu pai, com toda a sua severidade da educação. Depois pela maneira como ele se apresentava, sempre muito extravagante. Seu interior também é exposto, o menino solitário e inquieto pela vida, que apareceu várias vezes no filme.
Quem viveu a década de 80 vai sentir o clima da nostalgia daquela época, quando as músicas mais conhecidas começarem a serem apresentadas. Aliás um ponto alto do filme.
A forma positiva de como foi abordado o tema da Aids, e como os integrantes receberam a notícia, e não o abandonaram por preconceito. Na minha visão, quando Freddy se deu conta de que era um artista, a vida dá a Freddy Mercury, um salvo conduto para realizar tudo que vinha na sua cabeça, e essa liberdade deixou-o perdido e sem limites consistentes. E sua única ligação para o seu caminho de volta, foi o amor que ele tinha a Mary, sua família e aos parceiros de estrada. Foi esse amor que o tirou do fundo do poço de uma relação negativa e perigosa. Mary resgata o menino que habita em Freddy. Esse é o momento crucial do filme. mas, não vou contar mais nada nem tirar o deleite de quem quer ver e reviver essa emoção.
Bora correr para o cinema para ver e reviver o glamour da década de 80!
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