Sérgio Moro foi Juiz Federal e ficou conhecido pelo seu combate à corrupção na operação da Lava Jato,foi uma figura importante dentro da operação, também teve o apoio maciço de toda a sociedade brasileira, com o objetivo de ter um pais limpo de corrupção, mas essa história ainda está sendo contada e é um marco no Brasil. Moro ficou conhecido em todo o mundo pela sua atuação firme e forte,e ganhou prêmios e popularidade pela sua atuação.
Com todo essa popularidade, Bolsonaro convida Moro para ser seu Ministro dando carta branca para montar seu Ministério da Justiça em todos os escalões, e assim foi feito.

Com status de super ministro começa seus dias de trabalho com muita movimentação, tentando emplacar medidas duras de segurança. No Congresso, propôs,  em abril de 2019, uma série de mudanças na lei que incluíam, por exemplo, a prisão em segunda instância, alvo de discussão constitucional, e o excludente de ilicitude, voltado a isentar de responsabilidade o policial que matar em serviço. Críticos alertaram, que tal medida representaria uma licença para matar. Além disso seu pacote anti crime continha também redução da idade penal. Muitas ações do Ministério da Justiça  tiveram êxitos, e a Lava Jato continuou caminhando de forma lenta, mas caminhou e ainda ocorreram prisões assertivas no combate ao crime organizado. Sua passagem pelo cargo foi produtiva e teve muita qualidade. Ele entrega a pasta com números positivos, incluindo redução de queda dos índices de violência. Todo esse trabalho não foi suficiente para o ego e os filhos do presidente Jair Messias Bolsonaro.
Logo nas primeiras horas, Flávio Bolsonaro foi o tendão de Aquiles do presidente; o envolvimento de Flávio com o Queiroz  é  uma trama que  ainda precisa ser explicada, e esse dilema  levou todo o ano de 2019. Problema esse que pode deixar Bolsonaro vendido, sem ter como explicar caso seu  filho seja preso por corrupção. Ainda tem o caso da Fake News que o Eduardo Bolsonaro está envolvido,  tem também o” escritório do ódio”, de Carlos Bolsonaro. Motivos não faltam para o presidente ter um contato mais próximo com o Diretor da Policia Federal, contato esse perigoso que pode levar ao não esclarecimento dos inquéritos em questão. Moro a cada dia estava perdendo espaço em seu Ministério, por não concordar com os desmandos do presidente. Nos bastidores seus assessores chamavam a atenção da forma de tratamento que o ministro vinha recebendo. A gota d’agua foi Maurício Leite Valeixo, agora ex- diretor da Polícia Federal. Com esse enredo, Moro pediu uma coletiva em tom de despedida, deixando claro que Bolsonaro tentou fazer interferência política na troca do diretor geral da PF, botando em cheque sua lisura enquanto  presidente, e deixando brechas para um crime de responsabilidade. Moro foi nobre ao relatar toda sua trajetória pelo tempo que ficou no governo, e pela decisão de deixar sua carreira de magistrado para começar outra. Agora está desempregado, não é mais juiz por ter pedido exoneração do cargo, e também não é mais Ministro da Justiça. Sua biografia é o maior legado que deixa para sua família e para sua própria história na sociedade brasileira. Ao sair, teve uma atitude de assumir tudo que fez, e ainda deixou o recado que  não estava à venda para negociações escusas .Na gíria popular é “sujeito homem”!
Vai aqui meu respeito ao ex- Ministro Sérgio Moro!
Em breve o Brasil precisará da sua lisura.