Remadoras Rosas
Tudo começou em 1995, quando o médico Dr. Don McKenzie do Departamento de Medicina do Esporte da Universityof British Columbia, Vancouver Canadá, fundou e treinou “Abreast In A Boat”, a primeira equipe de 24 mulheres para praticar o DragonBoat. No seu estudo ele percebeu o impacto do esporte na vida das pessoas que passaram por tratamento de câncer de mama, enfatizando os músculos da parte superior do corpo que são os mais afetados pela mastectomia e retirada de linfonodos axilares, cirurgia muito comum nesses casos. No final do seu estudo, sua teoria comprovou que o movimento repetitivo especifico da remada no Dragon Boat, diminui e previne o linfedema. Não demorou muito para que a prática de remar no Dragon Boat, por mulheres mastectomizadas ganhasse o mundo. NO Brasil CHEGOU pelas mãos de Cleusa Alonso. Ela também fez a cirurgia de mastectomia, teve uma recuperação muito difícil e viu a oportunidade de recomeçar com o Dragon Boat. No vídeo abaixo Cleusa Alonso conta um pouco da sua história e como conseguiu trazer para o Brasil o Dragon Boat.
Vídeo da Cleusa Alonso
A chegada do dragon boat pelas mãos de Cleusa Alonso se deu em setembro de 2016, quando anunciou a primeira equipe rosa, a canomama da cidade de Brasília, um mês antes de realizar o 1° festival de dragon boat para sobreviventes do câncer de mama na cidade de santos, feito aqui em águas brasileiras com a presença do dr. Dom Mckenzie. a International Breast Cancer Paddlers Commission convidou Cleusa para ser a representante do brasil por sua dedicação e determinação por trazer a atividade ao brasil e trabalhar na formação de equipes no brasil.
O brasil tem 17 equipes rosa espalhadas nas regiões nordeste, centro oeste, sudeste e sul.
Atualmente Cleusa Alonso faz parte do comitê de outreach do dr Dom Mckenzie, é diretora da canoagem rosa da confederação brasileira de canoagem, em 2109 Cleusa teve o apoio da atleta Alessandra rodrigues diretora executiva do dragon boat da confederação de canoagem do Brasil, para conversar com o presidente João Tomasini Schwertner, presidente da COPAC, vítima do covid19 em 2021, para colocar no estatuto da Instituição a modalidade Dragon Boat.
Convidamos o Doutorando em Pós Graduação em Clinica Medica da UFRJ Enrico B. Riscarolli, colaborador do Linkezine, para falar um pouco dos benefícios que os exercícios que o Dragon Boat pode trazer para as praticantes, e como a comunidade médica recebe esse estudo.
Vídeo do Doutorando em Pós Graduação em Clinica Medica da UFRJ Enrico B. Riscarolli:
contato email : riscarolli@hotmail.com
Aqui no Rio de Janeiro, Lúcia Luz da Ong Mamas do Amor, aceitou o convite de Cleusa Alonso para formar a primeira equipe do Estado:
Lúcia Luz, representante da Ong Mamas do Amor conta um pouco da sua história de como sobreviveu ao câncer de mama.
Vídeo da Lúcia Luz:
Lúcia conta com o apoio da Confederação de Canoagem Marina da Glória, que irá abrigar A EQUIPE, e terá o apoio do Mauricio Noronha, que será técnico da equipe

DragondoAmor. Noronha faz parte do clube Kanaloa no Rio, que fica na Marina da Glória. Lúcia Luz será a capitã da equipe que terá a responsabilidade de manter o grupo e o projeto ativo, levando a mensagem de superação e união. DragondoAmor nasce sem patrocínio, mas com a vontade de melhorar o dia a dia da mulher mastectomizada. Para as sobreviventes do câncer de mama, começar um projeto como Dragon Boat é o início de uma caminhada que só irá trazer benefícios mental, físico e espiritual. Venham juntos conhecer e apoiar essa nova modalidade aqui no Rio de Janeiro.
#DragonBoat
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