Olimpíadas 2021- Tóquio
O que esperar dos Jogos Olimpícos de 2021? Essa pergunta será respondida até o final dela. Na verdade ninguém sabe ao certo o que irá acontecer, mesmo assim, as Olimpíadas sempre têm uma carga de emoção e comprometimento dos atletas. Vivendo em um momento tão difícil da humanidade, o comitê dos Jogos Olímpicos determinou que só terão quatro atletas do Brasil da nossa delegação no desfile de abertura. Tempos de pandemia.
Já na estreia da seleção feminina de futebol tivemos a nossa Marta empunhando nossa flâmula, impedida de trocar flâmula por motivos de protocolo. Antes era um momento de cordialidade entre as seleções, dessa vez ficou para a próxima. Estamos começando a ver casos de Covid pipocarem de forma discreta dentro das delegações, e sem muito alarde tudo controlado, mas mesmo assim a contaminação é presente. Além dos casos de Covid temos também os casos de dopping, que assombram todas as delegações. O dopping sempre foi uma preocupação nos Jogos Olímpicos.
Para falar um pouco de covid nas Olimpiadas e dopping, convidamos o médico Enrico B. Riscarolli.
email : enrico.riscarolli@hotmail.com
Esses Jogos Olimpícos terão muita emoção, onde muitos atletas treinaram sozinhos de forma improvisada, muitos sem técnicos, sem os materiais necessários para baterem recordes ou ultrapassarem seus limites. A palavra certa para essa Olimpíada é a superação, será a superação do homem contra um momento da história da humanidade mais assombroso que já passamos nesse novo século.
As Olimpíadas sempre foram o grande encontro de celebração entre as nações, e o esporte tem essa aproximação. É quando o homem compete sem brigar, é quando mede seus esforços sem agredir. Pois é, nesse momento que o mundo inteiro torce, chora, ri, tem raiva e sente compaixão pela dor ou felicidade do outro, na história dos Jogos Olímpicos sempre existiu momentos que ficaram marcados para a eternidade. Poderia citar vários, mas irei citar um, talvez este seja um dos grandes ensinamentos de persistência e determinação que uma atleta deu aos olhos de todos. Foi nos Jogos Olímpicos de 1984 em Los Angeles, a suíça Gabrielle Andersen entra no coliseu de Los Angeles cambaleando quase caindo e o mundo inteiro assistindo a cena, torcendo para que ela terminasse a prova e fosse atendida com a determinação de seus antepassados Vikings. E claro, ela consegue terminar a prova deixando o mundo inteiro em lagrimas. Essa lição de determinação entrou para a história dos Jogos Olímpicos.
É na torcida de grandes momentos como esse que estou esperando, e tomara que nesses Jogos Olímpicos uma lição para cada um de nós que habitamos esse planeta venha.
Que venham os Jogos Olímpicos de Tóquio! E que com ele nasça uma nova esperança para a humanidade, com superação e sem dor.
Viva os Jogos Olímpicos!
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