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Festival do Rio 2021

O Festival abre, oficialmente, com “Madres Paralelas”, o novo do Almodóvar, inédito no país – e que rendeu a Penélope Cruz o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza. …

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O Festival do Rio está ON! Na verdade, “offline”. Com grande parte da população do Rio imunizada, podemos finalmente chamar o público: De volta às salas! De cinema! Ainda que com cautela, que alegria poder dizer isso…

Em 2021, o Festival do Rio acontece de forma presencial – coincidentemente ou não –, no mesmo período em que a edição 2019, ou seja, de 9 a 19 de dezembro. Dois anos depois, esta será uma edição mais compacta. O que não quer dizer que empreendemos menos esforços para dar esse presente de Natal antecipado para o público.

O Festival abre, oficialmente, com “Madres Paralelas”, o novo do Almodóvar, inédito no país – e que rendeu a Penélope Cruz o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza. É o pontapé da nossa Panorama Especial. Tem o vencedor da Palma de Ouro, de Cannes, “Titane”, de Julia Ducournau. Do “festival-primo” francês, aliás, ainda vêm o novo Apichatpong, “Memoria” (Prêmio do Júri); os vencedores do Grand Prix “Um Herói”, de Asghar Farhadi, e “Compartment Number 6”, de Juho Kuosmanen; “A Fratura”, de Catherine Corsini (Queer Palm).

Do Festival de Berlim, temos o Urso de Ouro, “Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental”, de Radu Jude, representante da Romênia no Oscar; os Urso de Prata “A Mulher que Fugiu” (Direção) e “Encontros” (Roteiro), ambos do cultuado Hong Sang-soo. Fora o novo Paul Verhoeven, “Benedetta” (Sessão Telecine); os inéditos “Belfast” (Kenneth Branagh) e “O Beco do Pesadelo”, de Guillermo del Toro – gala de encerramento do Festival do Rio –, entre outros de enorme relevância.

O Brasil não fica atrás. É como bem disse a diretora do Festival do Rio, Ilda Santiago: “A seleção deste ano mostra um cinema brasileiro forte, pleno de reflexão e, apesar das batalhas diárias, pronto para resgatar um lugar junto ao público”.

Entre longas e curtas, ficção e documentário, trata-se de uma lista de respeito de 71 títulos. Distribuídos entre as tradicionais competitivas Première Brasil e Première Brasil Novos Rumos; além da Premère Brasil Hors Concours – com produções aguardadas como “Alemão 2”, “Eduardo e Mônica”, “Marinheiro das Montanhas, além de curtas dirigidos por Bárbara Paz e Karine Teles, esta última duas vezes vencedora do Festival como Melhor Atriz, agora estreando na direção. 

Ainda: Première Brasil Especial, que homenageia filmes clássicos e nomes icônicos da cinematografia nacional; e a Première Brasil O Estado das Coisas, que reúne produções que apontam e discutem questões contemporâneas de grande relevância, sob diversas óticas e diferentes formas narrativas.   

O Festival este ano traz duas mostras especiais. Em parceria com a MUBI, In the Mood For Wong Kar Wai vai disponibilizar cinco longas do diretor, com cópias restauradas e em 4K. E, comemorando 70 anos de fundação da prestigiosa revista Cahiers du Cinéma, 11 títulos clássicos de colaboradores da revista (nomes como Bresson, Godard, Rohmer) estarão presentes na Cahiers Mon Amour 70 Anos – que contará com uma exposição das capas da revista como parte da programação, realizada com apoio da Embaixada da França e do Institut Français.

Ainda mais abrangente, o RioMarket, a área de negócios do Festival do Rio, será inteiramente virtual, permitindo a participação de um público mais amplo. O tema do RioMarket 2021 será “Os desafios de capturar a atenção da audiência: Pensando localmente e agindo globalmente”. A gente não disse que essa é uma edição especial?

#OFestivalTaON

Sobre Josué Bittencourt (1071 artigos)
Josué Bittencourt, carioca, pós- graduado pela faculdade Cândido Mendes. Atua no mercado com sua empresa Arte Foto Design é proprietário do site de conteúdo Linkezine. Registro Profissional: MTb : 0041561/RJ

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