Petrópolis pede socorro!
Há tempos que a região serrana sofre com catástrofes como quedas de barreiras causadas pelas fortes chuvas na região. Essa semana não foi diferente, Petrópolis sofreu a pior chuva registrada desde 1952. Foram contabilizados 259,8mm de água, em 24 horas, o suficiente para promover o caos. As primeiras imagens transmitidas eram desoladoras. Com o passar das horas e com o andamento do trabalho dos bombeiros e da defesa civil é possível perceber que a chuva deixou um rastro de destruição e morte.

Petrópolis contabiliza, até a presente data, mais de 100 vítimas fatais e desaparecidos superam 200 pessoas. São várias famílias procurando por entes queridos. Dentro desse caos, muitas histórias tristes ficaram conhecidas, como a do pai que reconheceu a filha no IML, mas enterrou outra criança. Situações incompreensíveis para um momento difícil como esse.

E a pergunta que fica na cabeça de todos: Como uma tragédia dessa proporção tão aterradora passa despercebida?
Para quase todas as autoridades, a única culpada foi a chuva que veio intensa e repentina, sendo esta, a maior em 70 anos. Assim foi a justificativa, porém ao observar de perto a tragédia, o coronel Leandro Monteiro, comandante–geral do CBMERJ, declara:
“Minha determinação é trabalhar incansavelmente em busca de vidas.” – disse o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ, coronel Leandro Monteiro.

Apurando com dificuldade os bastidores do cenário político de Petrópolis foi possível contatar que, até uma semana anterior a chuva, o Prefeito permanecia afastado de suas atribuições, por motivos administrativos. Essa situação também se estende ao vice prefeito, ficando à frente do Município, o presidente da câmara de vereadores, Hingo Hammes. O Prefeito conseguiu sua liberação para voltar à administração da cidade na semana da chuva. Assim que teve seu nome liberado, realizou várias mudanças nas secretarias de Petrópolis. No dia, os alertas não foram acionados a tempo, sendo emitidos sete horas depois do início da chuva e, para piorar, alguns alertas sequer tocaram.
A cidade de Petrópolis foi tomada por lama que se espalha por toda parte. Impossível prever o término do trabalho de rescaldo. O que se sabe é que o governo federal repassará 2 milhões e o governo estadual 150 milhões de reais, além disso, várias instituições realizam mutirões para ajudar a Cidade Imperial. Será preciso tempo e dinheiro para reerguer uma nova Petrópolis. Existem muitas construções de casas e apartamentos desordenadas, em bairros populosos e a prefeitura não consegue fiscalizar, muito menos impedir tais construções. Os próprios moradores, em entrevista, relatam que construções destruídas voltam a ser reerguidas. Não é preciso ir muito além para perceber a falha na fiscalização e a permissibilidade que a Prefeitura imprime nessas regiões. Já o Prefeito de Petrópolis estima que precisará cerca de 300 milhões, para as obras de reconstrução.
Fica aqui meus sentimentos às famílias que perderam seus entes queridos e minha mentalização positiva para todos os petropolitanos que estão lutando pelos seus lares e familiares.
#sospetropolis
I was so sad and sorry to read about this tragedy in the news. I appreciate your providing more details, even if they’re awful. We need to know.
Everyone is on the verge of catastrophes and all kinds of life threatening circumstances that can lead to death, hardships, homeless and more … let’s stay in prayer.❤️🙏
É lamentável o que acontece, sabemos infelizmente sempre recorrente; mostra que temos muita responsabilidade ao colocarmos representantes para cuidar dos interesses do povo.
É um absurdo os que tem a responsabilidade pelos moradores não se dão ao trabalho de sequer vistoria as encostas para que isto acabe!!!
Muito obrigado, Silvia!