Dia Internacional das Mulheres
Março está para as mulheres assim como novembro está para os homens.
Afinal, comemoramos o Dia Internacional das Mulheres em 8 de março e o dia internacional dos homens em 19 de novembro.
Quando foi feita a proposta de escrever sobre esse tema aqui na coluna me perguntei…pois sempre me perguntei isso: “mas a gente não deveria ter somente o dia do ser humano?”
No meu íntimo eu não me vejo comemorando o dia das mulheres, nem o dia dos homens…porque no fundo no fundo acho que somos um todo. Mas aí parei, refleti, resolvi me abrir mais para o tema e apesar de ainda achar que somos muito mais que homens ou mulheres…somos seres humanos, também reflito que ser mulher é f…. (difícil para ficar mais suave na leitura…rs).
Temos diferenças funcionais em relação aos homens, diferenças cientificamente comprovadas no uso e capacidade de função cerebral, (como exemplo, “uma Pesquisa divulgada em 2017 pela Universidade de Edimburgo, Escócia, apurou que o cérebro dos homens é maior que o das mulheres, apesar de o feminino ter sub-regiões do córtex maiores associadas à memória, sentidos, aprendizagem e tomada de decisões”), hormônios, órgãos, mas ainda acho que a grande diferença da maior parte de nós mulheres é história de luta, de independência, de mudança, de liberdade…e essa história pregressa é fato incontestável e grande motivo de admiração.
Ser mulher, comemorar este dia e este mês é dar um salve para todas que lutaram e que lutam pela liberdade de ser, de fazer, de existir!
É dar salve as primeiras mulheres que por necessidade de se assalariarem ou por vontade, conseguiram independência e superação da subordinação à que estavam relegadas há séculos através de uma árdua luta.
É dar um salve a todas que lutaram pelo direito ao voto, de salário e direitos principalmente no que diz respeito às relações trabalhistas, políticas, empresariais e de liberdade sexual.
É dar salve para todas nós que, bravamente, existimos!
Salve nós! Salve a liberdade de fazer, de existir e de ser quem a gente quer ser.
Beijos,
Vivi Drummond
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