Aílton Gonçalves Moraes Barroso
Surgiu um novo elemento para a nossa imprensa, dessa vez, um ex-major do Exército brasileiro. Esse ex-major foi expulso em 2006 devido a algumas condutas inadequadas. O curioso é que esse comportamento teve início em 1996, isso significa que o exército levou dez anos entre notificações e prisões de má conduta, para jugar Ailton “indigno”. Sua expulsão teve uma contemplação que consta nas normas militares. Sua esposa, em 2008, passou a receber o soldo que hoje chega a 22 mil reais, mesmo ele não sendo mais militar, mas normas são normas e esse descalabro é mantido pela União.
Ailton continuou sua vida como ex-militar e advogado. Nas últimas eleições tentou carreira política pelo PL-RJ, sem sucesso. Suas redes sociais são infestadas de fotos conjuntas do seu melhor amigo, Jair Messias Bolsonaro. Ailton, até o presente momento, transitava na política sem muita aparição, mas essa realidade mudou após o ex-major ter sido preso. Esse dia pode representar o marco inicial para muitas respostas aguardadas pela sociedade brasileira. A princípio, sua prisão foi dada por ter sido ele, um facilitador de uma fraude. O cara conseguiu se complicar por adulterar o cartão de vacinação da Covid-19. É grotesco o nível que essa pessoa chegou para justificar sua lealdade ao amigo Bolsonaro.
A Policia Federal segue investigando a conduta de Ailton e pelo andar da carruagem, ele terá que explicar muitos outros imbróglios, como o áudio que fez com o ajudante de ordens Mauro Cid, informando saber a história toda sobre a morte de Marielle Franco; outra narrativa a ser esclarecida são os áudios sobre os ataques de oito de janeiro, contra o congresso nacional; temos também a inserção do nome da mulher de Mauro Cid, no cartão de vacinação fraudado. Pelo visto, a Polícia Federal terá muito trabalho e Ailton tem muito o que explicar. Caso ele seja a chave para elucidar a morte da Vereadora, teremos uma nova linha de investigação e novos e antigos personagens a serem investigados.
Que a Polícia Federal consiga decifrar todos esses casos para que o Brasil possa seguir em frente.
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