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O camelô de luxo de Bolsonaro

Mauro Cid já está sendo comparado a um camelô de luxo de Bolsonaro, por algumas pessoas.

Preso, há mais de três meses no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, o tenente-coronel Mauro Cid está sobre investigação de fraudes no cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro. A cada dia que passa, sua estadia na prisão se complica. Sua aparição, na CPMI do “8 de janeiro” foi um desastre, ele utilizou-se do direito de permanecer calado, até mesmo para informar a data do seu aniversário e, por conta desse comportamento, terá que retornar a CPMI. Os antigos sempre diziam: “onde há fumaça, há fogo” e, em meio a tanta fumaça, o mistério das joias de Bolsonaro começa a ser desvendado. No início dessas investigações, os bolsonaristas tratavam o assunto como “apenas um engano” e afirmavam que tudo seria esclarecido no devido tempo. Aliás, outra frase muito explorada pelos apoiadores do ex-presidente era “podem aguardar que só o tempo dirá quem está certo ou errado”. Era com esse desdenho e sem vontade de enxergar a gravidade do crime, que Bolsonaristas se apresentavam diante de todos. Mauro Cid já está sendo comparado a um camelô de luxo de Bolsonaro, por algumas pessoas. Essa comparação atira na lata do lixo uma vida dedicada ao exército brasileiro. Os indícios das suas ações são fortes e contundentes, o sigilo que a investigação tinha, caiu e provas vindas de todos os lugares, começam a aparecer. O Jornal “O Tempo de Belo Horizonte” divulgou um vídeo com as joias sendo avaliadas.

Parte da mídia divulgou uma foto, onde é possível ver o reflexo do general Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, fotografando uma caixa com um objeto que parecia algo valioso.

Na investigação existe uma petição do Ministro Alexandre de Moraes que define como organização criminosa, os participantes identificados pela Policia Federal.

Pensa que acabou, não! Existe uma proposta de emissão de ordem de pagamento para o exterior. As provas encontradas na investigação são robustas e contundentes.

Dessa forma, fica a pergunta: o que isso tem a ver com política? Tudo! Na verdade, Bolsonaro vendeu a imagem de um político ilibado por quatro anos, imagem esta que vem sendo corroída por suas atitudes intempestivas, sua falta de caráter e tudo que ele realmente é. Para aqueles que ainda tem Bolsonaro como líder político, seria bom começar a rever esse conceito. A extrema direita no Brasil é arcaica e precisa reestruturar sua política obsoleta. Antigos conceitos pregados por ela, já não cabem mais nos discursos políticos atuais. São discursos que se intitulam cristãos, vazios, encantatórios. Bolsonaro, ao ganhar uma boa quantia depositada em Pix por seu eleitorado, destinado ao pagamento de suas dívidas, depositou a doação em uma aplicação de renda fixa e ainda zombou do fato, em discurso de agradecimento, afirmando que o dinheiro pagaria um pastel e um caldo de cana. Essa é a cara da extrema direita, esse novo escândalo das joias é apenas um reflexo dos quatros anos de governo Bolsonaro. Fica a reflexão para as próximas eleições, essa questão das joias e como Bolsonaro vem encarando o assunto terá a resposta num futuro próximo, chamado eleições municipais.    

Sobre Josué Bittencourt (1073 artigos)
Josué Bittencourt, carioca, pós- graduado pela faculdade Cândido Mendes. Atua no mercado com sua empresa Arte Foto Design é proprietário do site de conteúdo Linkezine. Registro Profissional: MTb : 0041561/RJ

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