Luís Roberto Barroso assume o STF
O STF tem um novo presidente que chega com a missão de unir pontas que ainda estão resistentes a esta proposta. Um exemplo para ilustrar é a votação do Sendo Federal, na questão do marco temporal. O Senado considera como marco temporal válido, o ano de 1986, tomando como base a nova constituição. Já o STF entende que é inconstitucional considerar 1986 como ano base, cabendo ao novo ministro apagar este e outros incêndios.
O novo ministro mal sentou na cadeira e já teve início um burburinho devido ao jantar oferecido pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). O convidado que desejasse a companhia de seu cônjuge, desembolsou a quantia de R$500,00. Este pequeno detalhe recebeu destaque na imprensa para ilustrar a importância do evento. Mas, o que realmente mereceu visibilidade na semana que se encerrou foi o jantar com o presidente Lula, antes de sua posse. Foram conversas ao pé do ouvido e, o novo presidente do STF, apresentou algumas pautas sinceras ao presidente. Duas delas foram as indicações para PGR e STF. Há quem diga que Lula já tem seu indicado pelo menos para o STF. Nesse mesmo jantar, foi sugerido ao presidente que mantenha o diálogo e amplie suas conversas com o STF.
O que se pode esperar da gestão do novo presidente é o diálogo aberto entre o governo e as pautas do supremo e todos já sabem que Roberto Barroso é um ministro com uma ideologia liberal. Esse pensamento se coaduna ao do governo, o que leva muitos juristas a acreditar que esses dois anos de mandatos serão de ajustes na comunicação entre as pautas do STF e as do governo, dessa maneira o judiciário entrará em um momento de calmaria, deixando de lado a turbulenta gestão do antecessor.
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