Sexta-feira 13 na Faixa de Gaza
O mundo está assistindo, em tempo real, algo jamais visto na história da humanidade. Nessa sexta-feira 13, forças israelenses invadiram a Faixa de Gaza com todo o seu poderio militar, contra o grupo Hamas. Esse mesmo grupo, no sábado passado, realizou um ataque terrorista em solo israelense, deixando o mundo atônito com as imagens geradas pelos atos terroristas.
Há quem positive a ação do Hamas frisando que essa tensão existe há muito tempo e que, um dia, esse momento trágico sairia do campo das ofensas para o mundo real. No sábado passado, o Hamas, com o objetivo de tomar o protagonismo da ação, inicia um ato terrorista contra Israel. Aconteceram muitas especulações no decorrer da semana sobre como seria a reação israelense.
O Brasil é o país que preside o conselho de segurança da ONU. Como tal, solicitou nesta sexta-feira 13, uma reunião para requerer um corredor humanitário e garantir a saída dos civis brasileiros da região, pelo Egito. Até o momento do início da reunião, o Ministro das Relações Exteriores, Mauro Viera, não tinha obtido o requerimento solicitado, muito menos avançaram as negociações das questões humanitárias, como: entrada de remédios, água, alimentos, além de outros itens de necessidades básicas.
Israel, depois do ataque de sábado, intensificou o embargo já existente na faixa de Gaza. Há anos que essa adversidade é motivo de reivindicação por parte de alguns países, que denunciam a falta de empatia de Israel. A Faixa de Gaza é um território onde a fome e a miséria dominam uma população com pouca condição de sobrevivência, imaginem quando atacados. Explicar questões tão complexas, que ocorrem há décadas, em poucas linhas, é muito difícil. O que podemos fazer no momento é acompanhar os fatos para relatá-los da melhor maneira possível.
O ato realizado por Hamas pode motivar Israel a revidar, com uma ação de força tão desigual, que seu revide será considerado outro ato terrorista. Para que não haja essa comparação, basta Israel liberar o corredor humanitário para que os civis possam escapar das áreas conflagradas, além de liberar o acesso a medicamentos, água e outros itens de necessidade básica.
O Brasil, nessa guerra, já conta baixas e vê seus compatriotas chegarem com relatos desesperadores. Até sexta-feira eram vinte e duas pessoas repatriadas. Os voos fretados seguem trazendo brasileiros para o alívio de familiares aqui no Brasil. Os que permanecem em Gaza tentam comunicação com o país. A agonia segue e a cada momento vídeos, áudios e imagens chegam, como forma de consolo e informação.
O momento é tenso para o mundo, já que seguem em curso duas grandes apreensões, uma: a guerra na Ucrânia e, outra: a guerra em Gaza. Essas divergências precisam encontrar um fim imediato, para que a paz possa se instalar e que o mundo respire, aliviado, sem medo de que conflitos maiores possam piorar as crises políticas.
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