Nessa exposição, trabalhos selecionados de Alexandre da Cunha, Eduardo Climachauska, Karen de Picciotto e Rochelle Costi desviam utensílios ou ambientes cotidianos do seu uso habitual e, em certa medida, abdicam também do controle total sobre suas produções artísticas.

Entre fotos de Rochelle Costi  que apresentam quartos, salas e restos de uma festa de criança, os trabalhos de Alexandre da Cunha, Eduardo Climachauska e Karen de Picciotto assumem o erro ou a falta de controle dentro do processo criativo como característica fundamental dos seus trabalhos.

“Echolalia”, obra de Eduardo Climachauska, por exemplo, consiste em uma série de cinco vitrolas que reproduzem, uma após a outra, discursos, poemas, histórias infantis, trechos musicais; e todas elas são adaptadas para travar. Esse “erro” provoca uma repetição e, assim, abre espaço para uma experiência sonora imersiva em busca de possíveis sentidos dentro da repetição em sequência.

No dia 28 de outubro, a Casa inaugura três exposições: Margem de erro, O, de Alexandre Canônico, e Solo fraturado, de Sonia Guggisberg. Venha conhecer estes trabalhos, seus criadores e refletir sobre a produção reunida na Casa de Cultura do Parque — sempre de graça e de portas abertas.

Margem de erro, de Alexandre da Cunha, Eduardo Climachauska, Karen de Picciotto e Rochelle Costi

Realização: Casa de Cultura do Parque

Curadoria: Claudio Cretti

Período expositivo: 28 de outubro de 2023 a 3 de março de 2024

Horário de funcionamento: de quarta a domingo, das 11h às 18h

Todas as atividades da Casa de Cultura do Parque são gratuitas.