O caminhar de um homem é um grande ciclo. Na infância, ele anda pelos braços dos pais; na juventude ele anda em grupo com os amigos; na vida adulta, com a sua família e na velhice ele anda com suas lembranças, vitórias, derrotas, alegrias e tristezas. Em todas essas passagens que a vida determina para o homem, existe uma ponte onde ele escolhe como irá atravessar. Essa travessia determinará a sua continuidade no seu ciclo de vida e, em cada passagem dos ciclos essa travessia pode ser curta, divertida, inclinada; enfim, de diversas formas pode se apresentar. A ponte começa a ser construída logo quando você nasce, mas a consciência dela só vem na idade adulta quando se começa a fazer escolhas, e é nesse momento que ela pode encurtar, alongar, estreitar ou até mesmo se transformar na sua melhor companheira, te dando tudo aquilo que há de melhor, cabendo apenas a você decidir como será a sua jornada. Às vezes, haverá tempestade ou então temperança, mas isso não importa muito porque o que vai valer é como você chegará ao final de cada ciclo. De fora, a ponte pode até deixá-lo desanimado ou entusiasmado, mas ao lançar seu olhar para ela e perceber que esse é o seu único caminho e destino,verá que não existe volta. Ao atravessá-la será a escolha de suas atitudes  que influenciarão todo o seu futuro e que a ponte poderá responder por seus atos, transformando  e te formando como pessoa. Com isso, fica claro e evidente que esse momento é único e que passa como o clarão de um raio. Ainda assim, você chegará ao final dela para saber se valeu à pena; se você teve muitos amigos a sua volta ou teve muitos bens conquistados. Enfim, o que importa? Acho que nada! O que importa? Acho que tudo! No fundo, em seu próprio íntimo, o que importa é saber como você chegou ao final da travessia da ponte da vida.