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SÁBIA DISCRIÇÃO

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O papo de hoje tem sido tabu atualmente: a fé. Depois de tanto tempo recorrendo à razão para libertar da má fé, do abuso de poder religioso, essa força capaz de remover montanhas foi “tomada para Cristo” pelos que negam os mistérios da vida. Mas, como já ouvimos por aí, até quando tem o tamanho de um grão de mostarda, sua potência é infinita!

Diante dos problemas, especialmente os que demandam paciência e tempo para serem solucionados, olhamos para frente e só vemos escuridão. Viramos para os lados e não vemos ninguém nos dando a mão. Muitas vezes, caímos nas armadilhas das agonias, passando noites em claro por temer avançar o passo em solo desconhecido, esquecendo que a visão é apenas um dos sentidos a nos proteger e orientar.

Sentido…. Sentir…. Sentir…. Sentir….

A luz da razão é essencial para conhecermos o mundo, interior e exterior, e discernir como intercambiar com ele. Essencial também é a luz do sentimento, pela qual se manifesta a fé. Quando a sentimos, ouvimos ecoar suavemente algo como “É por aí mesmo, acredite!” ou “Cuidado, isto não fará bem”. Muitas vezes duvidamos dessas instruções por conta da sua manifestação discreta. Diferente dos pensamentos repetitivos e barulhentos que evocam o medo, a intuição, mensageira da fé, apresenta-se firme e sutil, sem alarde.

Ela não nos tenta convencer de nada. Sabiamente nos mostra que é possível acreditar em si mesmo. É paciente conosco porque crê no nosso potencial. Não se desespera porque sabe que, quando tivermos coragem de ouvi-la, todas as dificuldades serão solucionadas. Ensina pelo exemplo.

Estamos aprendendo a trilhar o caminho do meio, como diziam os antigos orientais. Caminhar apenas com fé não permite concretizar as ações na matéria. Afinal, é com o conhecimento que se traçam os planos para a realização. Por outro lado, sem fé, perdemo-nos do que é essencial. Ela é o mistério manifesto, e, por isso, nos dá a direção.

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