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O Verão da Ômicron

O brasileiro sempre se vacinou, nunca foi negacionista. É hora de esquecer essa polaridade e enfrentar o verdadeiro inimigo: o vírus!

Entra verão, sai verão e alguns hábitos do carioca permanecem intactos. Um deles é apelidar a estação, que esse ano virou o “Verão da Ômicron”. Dessa vez, o surto dessa nova variante da Covid, quase realizou uma imunidade de rebanho. Está até circulando, nas redes sociais, a brincadeira: “quem ainda não pegou vai pegar! E se você não tem um amigo, ou familiar que ainda não tenha pego, é porque você é um antissocial!”

Brincadeiras à parte, vamos levando e rezando. A verdade é que essa variante leva a óbito, principalmente, os não vacinados. Vários relatos de pacientes nas UTIs, precisando de intubação, pelo mesmo motivo: a falta da vacinação, ou imunização incompleta.

É meus amigos! Esse tal negacionismo está levando pessoas a morte. É fato que cada um tem o direito de fazer o que quiser com o seu corpo, afinal: “meu corpo, minhas regras”. Mas, desse jeito segue o baile, e por essa razão que é possível constatar, em algumas unidades hospitalares da prefeitura e do estado, a existência de pessoas internadas, e a grande maioria, não imunizada. Essa situação atrasa a vida de todos. É verdade que a vida precisa e deve começar a tomar seu rumo, com segurança e prevenção. Sem essa cartilha, teremos uma nova onda, com uma nova cepa. Quem afirma isso são os especialistas, aliás, o alerta é para que todos sejam vacinados. É necessário criar um cinturão de imunização, sem ele, as variantes sempre existirão, mas nunca saberemos se a próxima cepa será mais branda ou não. Motivo este que levou, a OMS a solicitar aos países ricos que enviem vacinas aos países pobres, onde não existam recursos para adquiri-las em massa, pois sem isso, sempre haverá brechas para que o vírus volte de forma mais ou menos agressiva.

É simples de entender! 

Pitágoras, em seu pensamento, propagou a seguinte ideia: “Não faças de teu corpo, a tumba de tua alma.” Parece que vivemos em um tempo muito distante da nossa realidade. Um tempo onde existia o Mito da Caverna, uma metáfora de Platão. O mito da caverna simboliza a ignorância, como uma realidade que se torna incômoda, quando começamos a ter consciência da sua presença. Diante da menor possibilidade de uma outra visão de mundo possível, a história nos diz que nossa inércia nos empurra para derrubá-la, considerando-a uma ameaça à ordem estabelecida. Pergunto aqui, será que “Bozonaro” entenderia isso? Desculpe, escrevi “Bozonaro” com “z”, acho que esqueci o nome certo. Deixando isso de lado, vejamos que o tempo de Platão e Pitágoras já aconteceu. Esses homens viveram no século 571 a. C, percebam que existe um a. C, isso mesmo, antes de Cristo.  Não preciso dizer que o mundo evoluiu, a ciência evoluiu, a vacina está salvando vidas. E, como dizia Lulu Santos: “Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade”.

Vamos seguindo em frente, vamos deixar de lado o negacionismo e ter em mente que a vacina salva. Precisamos vacinar nossas crianças.  Outro foco para discussões infundadas, a ciência indica a vacinação, as crianças precisam voltar às escolas, precisam da vacina para começarem seu ano letivo. Se existe um momento ideal, essa é a hora! Para quê discussão? Ciência é o caminho!

O brasileiro sempre se vacinou, nunca foi negacionista. É hora de esquecer essa polaridade e enfrentar o verdadeiro inimigo: o vírus! Ele sim está levando nossos entes queridos, nossa rotina, está mexendo com a economia e deixando esse Brasil com fome. Bora reagir!!

Vacina no braço e comida no prato.

Sobre Josué Bittencourt (1124 artigos)
Josué Bittencourt, carioca, pós- graduado pela faculdade Cândido Mendes. Atua no mercado com sua empresa Arte Foto Design é proprietário do site de conteúdo Linkezine. Registro Profissional: MTb : 0041561/RJ

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